sábado, 6 de setembro de 2008

Lágrima

A Lágrima que escorre dos teus olhos
molha a superfície seca, enferrujada de um trem velho.

E irriga um ramo verde de esperança
que brotou no vão das pedras, sob o aço do caminho.

Calando-se o entorno a ouvir teu pranto
irrompente à paisagem decadente e corrosiva.

Porosa lasca encontra a água e o sal.
Ouvi o mar quebrar na areia
longe dali...

Um comentário:

Clara Lemos disse...

Porque será que água sempre nos traz tantos sentimentos? São lágrimas e ondas, as águas, sempre as águas....